sexta-feira, 27 de maio de 2011

Versos em Calango


Ê Xangô, ta ai teu menino dado à sorte ao destino sedento de amor.

Ê Caô! És teus olhos semblante da lua brilhante de Ogun seguidor.

Sim sinhô, da patota de Cosme, das armas de Jorge ti mininu calçô.

Quem falô
, que teu santo é pagão, que teu Cosme e Damião dia desamparô.


Ê Xangô, em pedido à suncê, da juízo ao Erê do guri sofredor.

Hó senhor alimenta tua fome pra que um dia vos chame ti mininu doutô.

Peço licença à todas licenças poéticas pelo mesmo, pois sem tais o Calango em sua simplicidade não existiria.

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