sexta-feira, 27 de maio de 2011
Versos em Calango
Ê Xangô, ta ai teu menino dado à sorte ao destino sedento de amor.
Ê Caô! És teus olhos semblante da lua brilhante de Ogun seguidor.
Sim sinhô, da patota de Cosme, das armas de Jorge ti mininu calçô.
Quem falô, que teu santo é pagão, que teu Cosme e Damião dia desamparô.
Ê Xangô, em pedido à suncê, da juízo ao Erê do guri sofredor.
Hó senhor alimenta tua fome pra que um dia vos chame ti mininu doutô.
Peço licença à todas licenças poéticas pelo mesmo, pois sem tais o Calango em sua simplicidade não existiria.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Santificada seja a Santa
Com sua santa poesia
E um inferno nos quadris
Foi parando a rua toda
Sorria e parecia ser feliz.
Essa santa tão precoce,
Tomou o samba como posse
E com toda sua coisa fez historias pra contar.
Quem mandou duvidar
Quem mandou quem mandou duvidar...
A santa como posse,
Tomou meu peito tão precoce
Disse coisas que só pode ao ouvido confessar
Afogado no problema não há santa nem novena
Que me faça flutuar
O segredo é esperar... Que hora dessa ela passa
Se quebrando só de graça
Nem tão santa, mas devassa
Só pro ‘doutorzin’ chorar.
Quem mandou duvidar
Quem mandou quem mandou duvidar...
E um inferno nos quadris
Foi parando a rua toda
Sorria e parecia ser feliz.
Essa santa tão precoce,
Tomou o samba como posse
E com toda sua coisa fez historias pra contar.
Quem mandou duvidar
Quem mandou quem mandou duvidar...
A santa como posse,
Tomou meu peito tão precoce
Disse coisas que só pode ao ouvido confessar
Afogado no problema não há santa nem novena
Que me faça flutuar
O segredo é esperar... Que hora dessa ela passa
Se quebrando só de graça
Nem tão santa, mas devassa
Só pro ‘doutorzin’ chorar.
Quem mandou duvidar
Quem mandou quem mandou duvidar...
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